22 de agosto de 2007


Words to say goodbye

Sempre me alertaram quanto a tomar decisões precipitadas e etc, mas parece um vício, como de um dependente químico ou, no caso, um dependente de amores e dores!

Parecia que ia durar... PARECIA! E parecer não é ser. Foi infinito enquanto o verbo era conjugado, e depois do ponto final (ponto-e-vírgula, talvez), restaram-me somente interjeições... interjeições de espanto, de dúvida, de negação [!]
E agora? E aquele plano? E aquele dia? Aquela palavra, aquele gesto, aquele olhar... mas...

[.]

Uma dorzinha fina tomava meu peito, as lágrimas secavam e a dor aumentava, me inquietava... ah, deve ser saudade... paixão? Sim, também; infelizmente, culpa da paixão!
Então, enquanto meu sono dava um passeio, resolvi escrever; um papel em branco e um lápis louco para abusar daquele espaço... no quarto, na cama, na música, na lingerie as lembranças (todas as lembranças) que agora são meras gotas de lágrimas.
Saudarde... arde muito!

9 de julho de 2007


Mãe Santa que me pariu! Meus neurônios estão apostando corrida numa ladeira de 90° a uma velocidade de 200 km/h... Pra bom entendedor, meio esclarecimento basta! Enfim, não consegui dormir. Vira e mexe, deita e rola, pensa e sonha, põe travesseiro e tira travesseiro. Pensa, pensa, pensa. Escrever!


Putaquepariu! “Huuummm... Ah ah ah... Ai huuummm... oh oooh”. Meus vizinhos de mesma casa estão transando. E meu ouvido agora é penico. Isso é uma falta de absurdo! Vou fechar o CCV! (10 minutos depois...) “Blábláblá” vindo do outro lado da parede... Putaquepariudenovo! Já? Dez minutos? Nossa Senhora protetora das mulheres de orgasmo precoce, essa não tem dom pra ser porca... mais uma coelha pro mundo. Amém.


Diminuíram a velocidade. Respeitando leis. 60km/h. Queria dormir, mas não consigo. Paciência! Ou MauMau, ou Truco, ou... ah vício!


Sem muitos (mais) delongas, estou feliz. Muito feliz. Feliz pra caralho a quatro. E é claro que é óbvio que por isso estou escrevendo. Por isso a inquietude. Por isso a insônia. Por isso as cócegas. Por isso o brilho nos olhos. Por isso... Por elas... Por ele! [Por isso a dor no joelho também?]


Idéias. Planos. Idéias. Planos. Engel, Engel! Aprendeu não? Senhoras e senhores para o vôo 352, houve um congestionamento na BR-12 do céu e o vôo foi cancelado. Agradecemos a compreensão. Tu tu tu tu.


Madonna tinha peitos pequenos. A lente dos óculos do cara tinha 352 cm de diâmetro. O cara queria comer a Madonna por falta de opção.


[Extraordinária. Mais que ordinária... ah bandida! 01:50h]


Enfim [exclamação]


Obrigado caderno do Mickey e lapiseira 0.7mm cor-de-rosa da Faber Castell... Vocês mudaram a minha madrugada.

28 de junho de 2007

Do Troninho para o mundo.


[MomentoBoladaminhaVida]


Sabe quando você lembra de uma pessoa e tem a ilusão de ter sentido seu toque ou seu beijo? [É, você mesmo] Até o frio na barriga que isso causa? [Alguma reação involuntariamente sem-querer] Daí você se pergunta... Será Saudade? Necessidade? Paixão? Dor de barriga? Sei lá, tô perguntando! Medicina nunca foi a minha área.

Não importa (coma torta! Ah nãããão, por favor não fale em torta!) o nome, podem até ser as amebas trocando tapas, mas garanto que a bandeira da paz quem levanta é você...

Quero ver-te e sover-te como um sorvete (Veríssimo!).

Pois bem, querer nem sempre é poder. (Baixe a cabeça e chore, filho da puta!) É aí que entra a Inquisição no meu devaneio.

E segue, pergunta, finge, foge, corre, briga, aceita e chora e não pode fazer nada... te sustenta, passa na cara! Respeito, é, obrigação! Acate e cale!

Século XXI mais parecido com I... todo mundo nu! Solução não, sem calção!

Eu iria pra Vênus, a estrela que fica perto da Lua, lá todo mundo é feliz e ama, ouvi dizer, e ninguém dita regras!


Além do mais, vocês estariam a 352 mil léguas abaixo dos meus pés, baby...




Beijos com gostinho de muita comida!

25 de junho de 2007

Caminhando em linhas... tuas linhas!



A química do teu beijo me faz bem, e eu odeio química, como você, matemática, mas sabe que o meu cálculo casa com a sua gramática.

Me faz um dengo, me chama de linda e diz que vai pra Dubai comigo. Use all star azul!

Você está a dormir e sonhar com um anjo (na Alemanha!), nos meus sonhos; invado, bato, pago... o que? ah como eu adoro aliterações.

Te levo, pego, te sexo, canto, te leio, escrevo, deliro... te levo ao delírio, ao sonho, à Lua... no sonho!


Eu infinito presente contigo... e o resto que se dane! Quero cada momento do teu lado loucoinsano, do teu lado anjomeubem que não me sabe e te tem! Hoje tua, amanhã... princesa? Ah não! Princesa NÃO! Garota errada pra tudo que é certo.. é, sim! Sem denominação, quero qualquer um, um, eu!


Use all star azul! Pegue minha mão [e passaporte] e me leve pra Dubai... ai! Ah não, nada disso, só queria uma rima... ai? ai!



Okay...


Ei!

Não, paixão... ainda não! Quando eu te abraçar e sentir que abraço o mundo... verão! Não! primaveraoutonoinverno não! Saberão...



Hã?! Ah, a cagada... Hum... banheiro!



Fui. Ui!





*Ao pinto das véa tarada!

22 de junho de 2007

[Ao anjo que vai ser o primeiro na fila da noite de autógrafos.]


Quero um mundo pra chamar de meu... Pode ser na casa do caralho a quatro (Zenza pra quem já conhece), no asteróide B612 ou numa cobertura no Opará, mas que tenha meu reflexo estampado, minhas contas em cima da mesa e meus vinis no toca-discos.

Idade, talvez. Ou fase. Ou mimo de filhinha-de-papai-que-quer-largar-a-mamadeira. Entenda como quiser e foda-se você com seus manuais de merda. Quero escrever, cacete! Deu vontade (e ponto). E não vou usar a borracha (backspace para os íntimos) e... e... merda! Me perdi nas idéias...


Ah.

Eu quero (e ponto). Acho (achismos idiotas) que é pelo fato de estar mais fácil alcançar agora do quando tinha cinco anos de idade e gritava: “Manhêêê! Acabei, me limpe aqui vááá”; agora eu já sei me limpar; e quero ter meu vaso sanitário, será que é pedir muito? (Ai, lerda!) É quase tudo muito cor-de-rosa nessa minha vida de pai-sustento, mas agora que as coisas estão começando a se abrir pra mim (ui!), pretendo avançar cada passo em cada tempo e que meu all star me guie!

Mesmo louca e ensandecida, a minha parte racional herdada geneticamente, ainda me persegue, e me impede de usar all star 35 (aperta e faz calos); pequeno demais pra me levar pro Opará, pro B612 ou pra Zenza.


(3 segundos de silêncio... *Pausa pro 2º round*)



(parágrafo conclusivo)



Enfim?! Em suma?! Resumindo?! Conclui-se que?! Tem outras que eu aprendi na escola, mas eu só quero dar viva, sabe? Vivaaaa! Um viva a Bill Gates (viva!!!), à sadonarcisalouca dos budas, ao meu irmão por ser o mais egoísta e idiota da Via Láctea (vivaaaaa!!!) e a você que perdeu o tempo de uma bela cagada pra ler isso aqui... adorei escrever estas asneiras, me aliviou um bocado e meus neurônios desistiram de jogar Mortal Kombat!

Ah... Enquanto não tenho o meu vaso sanitário, me divirto com o dessa casa mesmo!



Beijos com gostinho de orgasmo.


31 de maio de 2007




Oh nobre e pequeno Pierrot
Dar-me-ia a honra de ser tua Colombina?
Dar-me-ia o verso e a música escondida em teu olhar?
O prazer de uma valsa em teu sorriso?


Tu és doce na saudade do teu sabor
e salgado nas lágrimas que meus olhos derramam
e na ausência do teu colo protetor


Digo nas palavras que me invadem
que quero a fuga nos teus braços
o prazer no teu sexo
Quero ser no verbo amor e no teu tempo
Nas tuas mãos correr-te
No teu paladar, devorar-te
Conhecer-te na tua pupila
e esconder-me no teu sorriso.


Oh nobre e pequeno Pierrot
Dar-me-ia a honra de mais uma contradança?




[Ao som de: Marx e Engels - Belle & Sebastian]