Oh nobre e pequeno Pierrot
Dar-me-ia a honra de ser tua Colombina?
Dar-me-ia o verso e a música escondida em teu olhar?
O prazer de uma valsa em teu sorriso?
Tu és doce na saudade do teu sabor
e salgado nas lágrimas que meus olhos derramam
e na ausência do teu colo protetor
Digo nas palavras que me invadem
que quero a fuga nos teus braços
o prazer no teu sexo
Quero ser no verbo amor e no teu tempo
Nas tuas mãos correr-te
No teu paladar, devorar-te
Conhecer-te na tua pupila
e esconder-me no teu sorriso.
Oh nobre e pequeno Pierrot
Dar-me-ia a honra de mais uma contradança?
[Ao som de: Marx e Engels - Belle & Sebastian]