7 de setembro de 2008


É natural existir aquela época em que coisas acontecem, pessoas acontecem, fatos acontecem; de fato, é fato, mas se não sai como havia sido planejado – ou melhor, desejado -, a sensação é pior do que previa minha vã filosofia.

Nesse meio, as ondas vêm e vão, os sorrisos são sentidos e ela não cabe em si de tanta felicidade; hoje o tempo voa, amor, os passos são dados, a derivação, a ação, a reação... Lugares te esperam, pessoas te esperam, o mundo te espera e você espera o mínimo instante ao lado de um bem, e que há muito você não vê o brilho dos seus olhos pequenos, o cabelo assanhado, não sente o sabor de melancia dos seus beijos... Puta vontade do destino! Isso lá é bom?

Tá, bendito Murphy também – se é que pode ser julgado culpado, mas alguém precisa ser -, que faz com que as ondas não sejam as mesmas para os mesmos; elas fluem, tudo parece estar encaminhado, mas o bendito sempre se move contra a correnteza e deixa um sorriso descontente a oeste. Por quê?

Ah, Murphy, pára de implicância, vai! Deixa minhas águas passarem... Deixa o verão pra mais tarde!


We're just two lost souls... How wish you were here! (Ou que venha pelo menos a certeza dos clichês.)